Velhos tempos...


Tenho uma amiga muito louca: Mônica Pinto. Sabe aquelas pessoas que aparecem na nossa vida repentinamente, mas que duram para sempre? Mônica é uma delas.

Nos conhecemos quando estagiávamos na Defensoria Pública. Nunca irei esquecer-me dos momentos maravilhosos que passamos lá. O ambiente era perfeito: leve, descontraído. Creio que sempre se deu ao fato de estarmos ali ajudando às pessoas que realmente necessitavam. Era tão pouco o que pediam e tão satisfeitos ficavam ao ter seus pedidos atendidos.

Para muitos que ali chegavam, bastava um conselho, ou mesmo, um ouvido. Eram pessoas simples, que não dispunham de outra alternativa, senão a justiça gratuita. Conheci muita gente, me emocionei com inúmeras histórias, cresci e amadureci com as vivências diárias daquela instituição.

Dra. Ieda sempre foi uma mãe para todos e um exemplo a ser seguido: Em um ano e meio que trabalhei ali, jamais a encontrei um dia, sequer, sem um sorriso contagiante. Senhor Antônio (in memorian) encantava e alegrava a todos com seu jeitinho carinhoso, trazendo-me todas as manhãs uma xícara de café. Dona Edite, Drª Glória, Dr. Herick, minha prima Juliana, e tantos outros ficarão marcados para sempre em minha memória.

Era com um enorme prazer que todos os dias eu chegava à Defensoria. Ia cedo e apesar de voluntária, levava muito a sério o trabalho que desempenhava. Não me lembro de qual forma nos aproximamos, mas desde que aconteceu eu e Mônica nunca nos desgrudávamos. Sentávamos em cabines vizinhas e lá passávamos toda a manhã.Entre um atendimento e outro,confessava meu amor por Neto e ela pelas figurinhas que conhecia.

Sempre enxerguei em Mônica uma menina muito ingênua. Apaixonava-se com apenas um olhar. Tinha um jeito de menina-mulher. Era uma adolescente desvencilhando-se dos encantos da idade que acabava de passar. A cada semana apaixonava-se “verdadeiramente”:

- É sério, Lívia! Dessa vez é sério... Estou apaixonada!

- Tá bom, Mônica...todo dia você diz isso.

- Não! Dessa vez é pra valer!

Pura de coração, brincalhona, amiga e acima de tudo, leal. Vivia dizendo que eu era uma Diva. Que boba! Diva sempre foi ela, com seu sorriso maravilhoso encantando a todos. Pena que não se convencia disso e reclamava que “ninguém chorava na dela”.

Ríamos bastante na Defensoria e creio que uns poucos se incomodavam com a nossa felicidade juvenil, mas éramos assim, sempre alegres, felizes, e não ligávamos para o que iriam pensar de nós. Éramos autênticas e creio que era isso que, de verdade, incomodava.

Morro de saudade desse tempo.

A RAINHA DAS CARONAS


Sempre adorei caronas. Na verdade, não é que eu goste tanto assim: Eu detesto mesmo é andar de ônibus. Primeiro porque demora um século para chegar a um destino, isso quando não quebra e deixa todos no meio do caminho. Segundo porque, sejamos sinceros: quem aqui gosta daquela “união” presente nos trajetos? – Se um fulano daquele ali resolve expelir seus gazes, todos nós somos obrigados a inalar. Isso sem mencionar os tarados que aproveitam o momento para dar uma esfregadinha nas pobres moças mais desatentas.

Pois bem, descritos os motivos, vamos à história de hoje:

Como já falei A-D-O-R-O carona, e numa dessas, cuja pobre Marília ficou impossibilitada de me levar para casa, fui em busca do “sortudo” executor dessa “maravilhosa” tarefa. Neste dia, a vítima foi minha prima (lindíssima) Lorena, quem somente conheci na Universidade.

Lole, como a chamamos, tinha acabado de receber a Carteira de Habilitação e, creio eu, estava ainda se acostumando com as loucuras do trânsito. A primeira coisa que me chamou a atenção foi a quantidade de coisas penduradas no retrovisor. Entre tantas, havia um objeto de pelúcia rosa que não me recordo se era uma flor ou um urso , o qual ser estritamente proibido. Não tinha como prestar atenção no trânsito com algo tão grande, rosa, e balançando de um lado para o outro na nossa frente. Só faltou mesmo aqueles cachorrinhos de painel que ficam balançando a cabeça.

É bem verdade que não sei dirigir, mas ela, certamente, era barbeira. No entanto, como todo espécime do gênero, além de não admitir ser uma desengonçada no trânsito,a culpa sempre era dos outros motoristas - possivelmente por saírem de casa no mesmo momento . Mesmo quando “trancava” alguém, conseguia uma maneira de culpar os pobres senhores, atordoados com aquele pequeno piloto. Foi uma aventura e tanto. Mas, no final tudo deu certo. Cheguei sã e salva no aconchego do meu lar.

Se peguei outras caronas com ela? – Claro! Adoro aventuras.
Infelizmente vou dar um tempinho nas minhas postagens, mas muito em breve trarei histórias novas e engraçadas.
Preciso sentar com Paulinha (minha pequenina prima) para lembrar de algumas passagens.
Até a próxima

Aula sobre Direito das Obrigações

OPS!
BLOG ERRADO!

A visita do Palhaço


Hoje estava atualizando o Orkut quando via a foto de uma velha amiga e lembrei-me de algumas das histórias que vivi na época que estudava em Itabaiana.

Assim que iniciou o ano letivo, já me arrumaram um apelido: “Galega” e vocês já devem imaginar o porquê. No entanto, já nos primeiros meses, mudei drasticamente de loira para morena. E foi este novo visual cor que me rendeu mais uma história:

Não sei se já disse, mas eu morro de medo de palhaço, na verdade, tenho um verdadeiro pavor. Você pode até estar pensando: “Como alguém tem medo de palhaços?” – Quem assim imagina é porque nunca foi vítima de uma gracinha desses profissionais da risada.

Certa tarde estava na sala de aula, lendo um romance (fazia isso sempre – acho que foi esse o motivo que me levou a tomar bomba no terceiro ano), quando de repente, adentra na sala aquele senhor com a cara pintada, uma peruca ridícula, roupas velhas e folgadas, suspensório e sapatos enormes.

Meu coração acelerou. Pensei: Puts, me ferrei! Imaginei que no auge dos meus 90kg (isso mesmo!), seria, com certeza, alvo de alguma anedota.

A fim de evitar qualquer constrangimento, me escondi atrás de uma colega enquanto o cidadão fazia a divulgação do circo que acabara de chegar na cidade. Entre uma piada e outra, o homem se dirigia à porta de saída que ficava no lado oposto onde eu estava. No momento em que ele segurou ma maçaneta imaginei: Ufa! Já foi!

Gente, que engano o meu. No momento em que o cidadão levantou a palma da mão para dar, finalmente seu Adeus, ele PAROU. Simplesmente parou! Não tive dúvida: Me ferrei, mesmo!

Este homem gritou com toda força da sua voz: - NÃO!

- Não acredito! – Ao tempo que fazia todo o caminho de volta.

Eu, a esta altura já desesperada disse, baixinho a minha colega:

- Ele vai dizer alguma coisa comigo!

- Você é louca? – Disse ela!

- Louca, eu?

- Não acredito no que vejo! – Dizia o palhaço enquanto se aproximava.

- Gente, vocês nem me contaram. Continuava.

- Eu não fazia idéia de que ela estudava aqui!

Neste momento ele já havia parado na minha frente enquanto eu de cabeça baixa, com as faces vermelhas feito maçãs, tinha vontade de chorar.

- Gente, é a SHEILA CARVALHO!!

Quantos risos eu ouvi naquele momento. Mas, como se não bastasse isso, ele ainda continuou:

- Sheila, que coxas grossas, hein?!

E mais risadas. Lógico: Imagine você: Um mulher de estatura mediana com 90 kg, deve ter pernas bem grandes.

- Mas QUANTA TINTA NOS CABELOS!

Pronto. Estava feito. Eu passei a ter dois apelidos: Galega e Sheila Carvalho.

O filho da mãe foi embora e não perdeu a oportunidade de fazer sua última piada:

- Tchau, Sheila. Espero o “Tchan!” lá no circo!

De colega a professor, todos riam sem parar e eu, também, é claro.

Afinal, “se não pode vencê-lo, junte-se a ele”.

O DIA QUE O KZINHO PAROU

Parece que não tenho palavra. Hoje mesmo, aqui neste espaço, disse que não iria postar Histórias Antigas por um bom tempo. Ledo engano, caros leitores. Aqui estou, novamente, a contar mais uma passagem da minha vida.
Marília, como muitos já devem saber, é minha melhora amiga. Sabe aquela pessoa que você tem certeza que pode contar, seja para o que for? – É ela. Minha amiga, irmã, colega, companheira de jornada, etc, etc e muitos etcs.
Pois bem, viajemos no tempo, lá para meados de 2003. Era o primeiro período do curso de Direito. Lila (Marília) tinha um Ford KA cinza, o qual deveria ter sido apelidado de “coração de mãe”, porque, gente do céu... quantas caronas foram dadas naquele KZINHO. Eu, carona nº 1 não perdia uma e foi numa dessas que o inesperado aconteceu.
Lá íamos, como sempre, eu e Lila para casa e, neste dia, ela também dava carona para um colega nosso, o qual apelidávamos de “Tenente”. Acontece que, chegando ao carro nos cientificamos que o coitadinho não funcionava. Eu e Lila, imaginando que alguém teria que empurrar e que a situação era um tanto constrangedora, esperamos até que a maior parte das pessoas saísse para executarmos essa difícil tarefa.
Assim que a UNIT começou a esvaziar, iniciamos o empurra-empurra. Uma tragédia. Salvo engano, chovia, e eu de salto-alto, não conseguia parar de rir. Não sei porque cargas d’água era o tenente quem ficava no carro e eu e Lila, totalmente desengonçadas, que empurrávamos o pobre kzinho.
Praticamente fizemos uma volta olímpica na UNIT sem que o carro desse um único sinal de vida, até que Lila teve a “brilhante” idéia de chamar o guincho. Tudo bem que falhamos em não fazer isso antes, mas falhamos mais ainda quando não avisamos aos seguranças da Instituição que o carro estava parado e que havíamos chamado “reforço”.
Que agonia! Já passava das 10:30 da noite e não havia mais ninguém na UNIT, somente eu, Lila, o Tenente e os guardinhas da Instituição. Passado mais um tempo, aparece o tal guincho. Que desespero nesta hora. Nós vimos o caminhão chegar pelo portão dos fundos e ir embora. Gritávamos, mas era em vão. Ninguém nos escutava. Foi quando eu percebi que o motorista tinha feito a volta e direcionava-se para a portaria. Neste instante passava ao longe um vigia de bicicleta e qual foi minha atitude, senão gritar desesperadamente. O rapaz escutou, veio até nós e com o auxílio do rádio avisou aos demais.
Finalmente, depois de ouvirmos umas boas broncas do segurança, o rapaz do caminhão chegou. Enfim, o problema seria sanado. No entanto, o carro não ligava. Apesar de várias tentativas, o pobre KA pediu descanso. Maravilha, pensei: Vamos para casa na boléia de um caminhão.
Só estando presente para ver em meus olhos a felicidade de um sonho de infância realizado: Andar de caminhão-guincho.
Passando pelo Bar ‘Mel Pastel” (é isso mesmo...é assim que se escreve), pude avistar nossa turma: Luiz Victor, Carol, etc. Apesar do pedido de Marília, não me contive. Não seria eu, se não fizesse: Comecei a gritar e mandar um alô para o pessoal, que é claro, não conseguiu me ver, mas prontamente identificaram o KAZINHO “CORAÇÃO DE MÃE”, situação que rendeu risadas por um bom tempo.
Foi uma das mais engraçadas aventuras protagonizadas por mim e Marília na UNIT. Creio que até hoje ela guarda com riqueza de detalhes esse acontecimento.
Te adoro, Lila.

“EMAGRECI FAZENDO UM BLOG” ... será que dá certo?



Gente, não é brincadeira!

Hoje estava vendo minhas adoráveis besteiras na internet quando deparei-me com este título: “EMAGRECI FAZENDO UM BLOG”. Pensei: Tá bom ... eu tenho seis blogs e continuo bem acima do meu peso.

A história é a seguinte: Uma determinada senhora fez um Blog no qual expunha suas dificuldades em vencer a interminável guerra contra a balança. É meio constrangedor, você pode estar pensando, mas, muito pior é ter uma infinidade de roupas no guarda-roupa que não lhe cabem.

Resolvi, então, que a partir de hoje vou dar um tempo nesse negócio de contar histórias antigas e todos os dias postarei minhas vitórias ou derrotas contra a “terrível”. Quem sabe dessa forma eu também volte a usar meu velho e bom jeans desbotado que há anos que me aguarda num cantinho esperando o belo dia em que possa finalmente caber no meu “tão sonhado” corpinho enxuto.

Bom...hoje é segunda, dia mundial da Dieta. Vamos a ela!

Receita do Dia:

yakissoba em minutos

por Jurema Aprile fotos Alfredo Franco

Ingredientes

  • 1 pacote de macarrão tipo lámen (400 g)
  • 3 col. (sopa) de óleo vegetal
  • 1 dente de alho picado
  • 150 g de filé mignon ou peito de frango em tirinhas n 6 folhas grandes de repolho branco em tirinhas
  • 1 xíc. (chá) de minicenouras n 1/2 xíc. (chá) de cebola picada • 3 xíc. (chá) de floretes de brócolis-japonês n 1 talo de salsão picado n 1 pé de cebolinha picado n 1 col. (sopa) de molho shoyu n Sal a gosto

Faça assim


Cozinhe o macarrão por 3 minutos, escorra e reserve. Em uma frigideira, aqueça 2 col. de óleo, coloque o alho e refogue a carne por 2 minutos. Junte os legumes, mexendo e regando com o shoyu. Deixe refogar e reserve num prato à parte. Na mesma frigideira, adicione o restante do óleo e refogue o macarrão por 1 minuto, mexendo bem. Acrescente os legumes e tempere com o sal. Coloque em uma travessa e polvilhe a cebolinha.

Rendimento: 6 porções


Calorias por porção: 334



Repolho tem fibra. Além de ser rico em fibras, o repolho contém uma turma de antioxidantes (vitamina C, potássio, betacaroteno e folato) que inibe o aparecimento de tumores e protege as células contra o envelhecimento. Também diminui o risco de câncer de mama. Ponha no seu cardápio: 1 xíc. de chá (48 cal) diariamente ou alterne com a mesma quantidade de brócolis



Aipo, Totalmente da paz. Também conhecido como salsão, tem uma boa dose de potássio, importante para a contração muscular. Diurético e digestivo,é ideal para acompanhar carnes, pois neutraliza as nitrosaminas, compostos cancerígenos presentes no tostadinho do churrasco.


Ponha no seu cardápio: 1 talo (7 cal), cinco vezes por semana

Brócolis, É um dos campeões em bioflavonóides e outros antioxidantes que previnem tumores e envelhecimento precoce. Também atenua o metabolismo do hormônio estrogênio, protegendo contra o câncer de mama.

Ponha no seu cardápio: 1 xíc. de chá (43 cal), diariamente

Fonte: Boa Forma